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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Jesus se Preocupa com Pessoas.





  João 9:1-12

1-3Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.  2 E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?  3 Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. 

Introdução: Vemos Jesus encontrando com um cego de nascença. Isso era muito comum entre os antigos, da mesma forma que na atualidade entre as pessoas que não tomam os devidos cuidados relativos ao recém-nascido. O texto nos diz que ele era nascido cego, ou seja, nunca viu a luz, por conseqüência, nunca viu nada.
Mas, ele não era apenas um cego. Se qualquer um de nós, ao nascer, fôssemos colocados à parte de qualquer luminosidade, por um período entre um e dois meses, teríamos um comprometimento do nosso sistema nervoso central que nos incapacitaria de ver, embora nossos olhos fossem perfeitos. Ainda que, naquele tempo, pudessem corrigir seus olhos, não poderiam, como a ciência ainda hoje não pode, corrigir seu cérebro.
Ele era provavelmente uma pessoa com problema no seu sistema nervoso central e nos olhos. Ele estava diante dAquele que disse:

“- Eu sou a luz do mundo! Quem me segue, não andará em trevas”.

Um homem absolutamente inapto para perceber a luz, completamente incapaz de perceber as verdades à sua volta, estava diante da luz do mundo.
E sabe o que Jesus faz com esse cego de nascença? Cura esse homem! Pausa.
Hoje temos vivido momentos dentro da humanidade em que as pessoas religiosas têm buscado ajuda de pessoas que se dizem portadoras de um poder sobrenatural para serem curadas e libertas.
Nunca se viu tanto crente correndo atrás de pessoas que se auto-denominam santos, ungidos de Deus que prometem resolver os seus problemas de uma vez por todas.
Nós precisamos observar que homens não fazem milagres. Somente Deus faz milagres.
O milagre está no fato da capacidade de Deus agir contra uma lei estabelecida no seu próprio universo. Quando alguém ressuscita, quebra uma regra. O fato de uma pessoa ser operada de um câncer em fase terminal e não ter nenhuma expectativa de conseguir sobreviver e ser curada, é um milagre.
Ilustração: Eu me lembro de uma cena que eu vi no ano passado de uma mulher que sofreu um acidente de automóvel em Campinas. Avenida Princesa D’oeste.
Nesse texto que lemos, observamos Cristo realizando um milagre. O milagre era de um homem que nunca tinha enxergado antes. Esse milagre gerou uma grande euforia no mundo todo naquela época. Houve os que creram e os que não creram. Não pela dificuldade de se ver o acontecido, mas pela cegueira do coração que sempre tenta destruir Deus do seu trono, colocando o homem assentado nele.
O milagre da cegueira remete-nos a observar que o maior milagre que aconteceu foi o da libertação da cegueira espiritual em que aquele homem viveu durante muitos anos de sua vida. Veremos nesse texto que Jesus se preocupa com pessoas.    
Olhando para esse texto, nós podemos tirar 03 lições importantes:   


1)           Por maiores que sejam as suas limitações, Jesus se interessa por você. (1-3)

Em capítulos anteriores, Jesus foi ofendido, humilhado, questionado a respeito da sua autoridade, da sua vida moral, da sua integridade, da sua divindade.
O verso 59 mostra que os judeus estavam perseguindo-O.

“59  Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo”.

Ainda que isso estivesse acontecendo, Jesus mostrou-se profundamente caridoso com as necessidades alheias.
 Jesus nos ajuda a perceber que as pessoas, por mais insignificantes que parecem ser diante da sociedade e dos contextos que a cercam, têm um Deus que se interessa em ajudá-las e reintegrá-las como indivíduos. Aqui, Ele mudou a vida de um mendigo.
Quando os discípulos passaram e viram o cego mendigo (João 9:1), a sua curiosidade sobre por que é que ele sofria foi maior que a perspectiva de estender a mão para o ajudar.

"Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" perguntaram eles (v.2).

Para os judeus, esse cego representava um enigma teológico. Eles provavelmente raciocinaram do seguinte modo:
1.            Por trás de toda a enfermidade física ou deficiência, existe pecado, geralmente o pecado do próprio deficiente”.

 Mas como pode isso ser verdade se o homem nasceu com a deficiência? Nesse caso, ela não pode ter sido causada por sua faltas, poderia? Se assim for, isso é justo?

2.            Mas há ainda outra possibilidade: a pessoa que nasceu com a deficiência pode, no final das contas, ter causado sua desgraça, pois ele pode ter cometido atos de pecado enquanto ainda estava no ventre da sua mãe.
Na mente deles havia a discussão dos rabinos sobre a passagem de Gênesis 25.22:

”Os filhos lutavam no ventre dela; então disse: Se é assim, por que vivo eu? E consultou ao Senhor”.

Acerca desta passagem, eles concluíam que a alma humana aparece na pessoa antes de seu nascimento físico. Jesus não entrou no mérito dessa questão, mas os fariseus entendiam que Esaú pecou ao brigar com seu irmão Jacó, no ventre de sua mãe. Esse ensino era passado para as demais pessoas e, por isso, os discípulos estavam questionando.

3.            Na outra parte da pergunta, os discípulos levantaram a possibilidade de os pais daquele cego haverem pecado. Você pode querer saber: “Isso é possível?”.

Ainda hoje podemos enumerar algumas enfermidades que os filhos contraem por causa do pecado dos pais. Há crianças que têm AIDS sem terem cometido qualquer pecado (Também é verdade que há pais dessas crianças que também não cometeram pecado, mas umas boas parcelas dos que têm AIDS, antes de nascer, herdaram a conseqüência do pecado dos pais).
Como Jesus respondeu a pergunta dos discípulos não é suficiente para concluirmos nada em relação a isso. Ele sai da questão básica a qual os discípulos se apegaram:

- Por que este homem está sofrendo? Por que nós sofremos – era o que eles queriam saber, no fundo.

Jesus revelou que eles estavam totalmente descompassados do coração do seu Mestre. De fato, sob a sua pergunta estava um espírito julgador - um desejo de saber quem culpar - como se isto fizesse alguém sentir-se melhor!
Sempre queremos arrumar um culpado para julgá-lo.
O que Cristo quer mostrar é que eles não deveriam se preocupar com a causa do pecado, mas sim com o propósito da enfermidade daquele homem que teve como objetivo maior mostrar nele as Obras de Deus.

Por que é que quando ouvimos sobre alguém que está a sofrer, nós estamos mais interessados nos detalhes do como, porquê, quando, e onde do que no modo como podemos ajudar?
QUERES PARECER-TE COM JESUS? SUBSTITUI
A CURIOSIDADE POR COMPAIXÃO. - Joe Stowell

O ser humano é muito egoísta. A nossa natureza pecaminosa revela quem somos. Os discípulos não estavam preocupados com aquele cego. Eles queriam apenas tentar entender quem era o culpado pelo sofrimento daquele homem.

Jesus responde com compaixão. Em vez de especulação e condenação, Ele reuniu os Seus recursos para ajudar, que neste caso significou cura completa.
Sente-se curioso sobre o problema de alguém? Mude de posição como a atitude de Jesus e avance para além do ponto de curiosidade até ao seu ponto de necessidade. Estenda a mão e toque a dor de alguém. Demonstre o amor compassivo de Jesus em ação.
Nós  temos algo semelhante com esse cego. Também nascemos cegos. A nossa cegueira mostra as nossas limitações e a incapacidade  que temos de solucionar os nossos dilemas. No entanto, nem mesmo a nossa incapacidade impede Deus de mostrar o Seu amor por nós.
Saiba de uma coisa: Cristo tem tempo para você! As vezes, pensamos que Cristo está distante de nós. Que Ele não se preocupa com as nossas preocupações, com a nossa família, com a nossa realização profissional, finanças, casamento etc...
É por isso que vemos muita gente frustrada, por causa falta da compreensão de que Jesus sempre está a Interceder por nós. Não podemos nos esquecer que temos um Deus que se preocupa conosco. As pessoas podem demonstrar que são egoístas e que não se importam conosco. Com Jesus não foi assim. Ele nos ama e se interessa por nós.

2º Lição:  Jesus faz você ver possibilidades onde elas não existem. (4-7)

4 É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.  5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.  6 Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego,  7 dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.

Esses versos nos mostram a necessidade urgente que Jesus deu ao Seu trabalho e ao mesmo tempo vemos que Ele é quem abre possibilidades e concretiza fatos, quando esses fatos estão aparentemente impossibilitados de acontecerem.
 Cristo fala sobre a urgência do Seu trabalho entendendo também a necessidade do Seu trabalho ser feito com rapidez e determinação. Por isso, Ele usa o termo luz e noite para mostrar que assim com o tempo é rápido, assim também a sua tarefa deve ser feita dentro de um tempo limitado para que o trabalho seja feito dentro do tempo que Deus havia determinado.
A expressão "enquanto é dia" (4) é explicada no versículo seguinte pelo "enquanto estou no mundo".(5) Quando Jesus, depois de dizer "está consumado", deu o último suspiro, seu dia terminou, sua obra de expi­ação pelos pecados fora completada.
 Embora seja verdade que mesmo depois de sua ressurreição houve "aparecimentos", ele não estava mais "no mundo" como estava antes. O mesmo é válido para seu discípulo: para ele também tem uma hora marcada, a saber, seu tempo de vida Aqui em baixo. Que ele saiba aproveitar suas oportunidades da melhor maneira possível. O mandato é urgente, pois "a noite (quer dizer, a morte) está chegando, quando ninguém pode trabalhar".
Para os discípulos, um rápido olhar para esse homem sugeriu o saciar uma curiosidade. Para Jesus, um rápido olhar em sua direção apresentou um desafio, uma oportunidade de trabalho.  Eles discutiam:
 "Como foi que ele ficou assim?" Ele respondeu: "O que nós podemos fazer por ele?" Portanto, havia duas maneiras de olhar para esse homem, e a segunda era infinitamente melhor.
Observe a posição enfática da palavra  "façamos" na resposta que Je­sus dá:

4 “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”. 

 Este “nós” se refere naturalmente ao próprio Jesus e a seus discípulos, os homens que tinham justamente feito a pergunta. Para Jesus e seus seguidores (e, de certa forma, para todos os seus seguido­res) prevalece a ordem: enquanto é dia devemos executar o trabalho das obras de Deus.
Existe um prazo a ser cumprido que o próprio Deus estabeleceu.
A obra que devemos fazer é anunciar a luz para aqueles que nos cercam. Nós possuímos a luz. Somente cristãos tem o privilégio de anunciar a luz. Pausa.
O nosso contexto é de grande crise existencial. Famílias se quebram, falta de amor e descaso pela vida. Pessoas que matam por qualquer motivo. Vimos o exemplo de hoje na ebd sobre a Fernanda!   
Hoje temos vivido em um mundo de trevas onde vemos indiferença, descaso público, frouxidão moral, descumprimento da lei, jovens em busca da liberdade e poder que entram nas drogas e muitos nunca mais saem.
Quais as possibilidades positivas que nós vemos diante desse relato?
Somos bombardeados pelo conceito de que as coisas mais importantes para nós são as que o dinheiro trás e nos esquecemos que muita gente, com muito dinheiro vive uma vida frustrada.
A importância que os outros tem para nós deve ser demonstrada pelas nossa atitudes de irmos e de sustentarmos o que nós somos.
Às vezes, nós não conseguimos ver possibilidades de mudança na nossa história sendo nós cristãos.
Jesus aqui faz um lodo, coloca no olho do indivíduo e diz: Vai lá que a luz vem! E ele vai e volta curado.
 Como tem sido a sua vida? Jesus quer que você veja as possibilidades que Ele pode dar para a sua vida. Ele mostra essas possibilidades, abre caminhos intransponíveis, mas é você que deve caminhar. Não espere que Jesus faça o que você tem que fazer.
Você quer um emprego, peça para que Deus abra as portas para você, mas não deixe de mandar seus currículos, não deixe de estudar, não espere que o seu suposto futuro patrão venha apertar a campainha da sua casa e te chamar para trabalhar.
Você quer constituir uma família, namorar, casar e ter filhos? Peça a Deus uma pessoa Dele para a sua vida, mas não deixe de conhecer pessoas, procurando ser uma pessoa santa, simpática, que goste de estar em contato com os irmãos. Não vai ser se isolando das pessoas que Deus irá preparar uma pessoa para você.
Você quer que o seu casamento seja transformado? Peça a Deus para que Ele faça uma obra na sua vida. Mas procure fazer o seu cônjuge feliz! Para de arrumar confusões por motivos tolos. Abra mão de razões que somente farão com que você transforme o seu lar num campo de guerra. Você sempre está com a razão, mas o seu casamento está se acabando.
Você quer uma vida financeira equilibrada. Peça para que Deus faça um milagre aonde precisa ser feito. Ore nesse sentido, certamente Ele vai te ajudar nisso. Mas não pense que se você continuar seguindo o conselho que o mundo dá de que você precisa ter coisas para ser alguma coisa e isso vai resolver o seu problema. Exemplo: Tem gente que quer um celular novo que custa 1000 reais e você ganha 900 por mês e, ainda assim, compra e acha que Deus vai ajudá-lo a pagar. Faça a sua parte, seja fiel a Deus e Ele vai sempre te ajudar.        
  Ele quer uma demonstração de fé da sua parte agindo, indo na direção que Ele te mostrou.
 Apesar da estra­nha natureza da ordem, o cego não segue o exemplo de Naamã. Ele não protesta, mas obedece imediatamente. Ele vai ao tanque e com sua mão tira um pouco de água. Com ela, lava seus olhos. Sua obediência é imediatamente recompensada: ele voltou enxergando.

 Como você tem agido diante dos gemidos que clamam ao seu redor?
Tem muita gente que está clamando por ajuda. Talvez a pessoa que está precisando de você esta dentro da sua própria casa. O seu cônjuge, os seus filhos, a sua mãe ou o seu pai. Precisamos fazer a obra de Deus enquanto é dia, porque você não sabe por quanto tempo estará aqui na terra, não sabe por quanto tempo a pessoa que precisa de você estará aqui com você.
Tem muita gente que só valoriza as pessoas depois que as perdem. Não espere perder pessoas a sua volta para depois se lamentar por não ter dito que a amava, por não ter se importado com os problemas que ela disse que estava passando. Não perca tempo, existe um prazo que você não sabe qual é, por isso:
Ame a pessoas, perdoe, ajude, pregue o evangelho para elas. Não espere, pois pode ser tarde demais.   

3º Lição: Jesus gera mudanças em você que devem impactar as pessoas do seu convívio.  (8-12)

8 Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas?  9 Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu.  10 Perguntaram-lhe, pois: Como te foram abertos os olhos?  11 Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo.  12 Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei”.

As pessoas começavam a se perguntar. Ele mostra que quem o curou foi Jesus. Não foi o barro, foi Jesus.
A grandeza de Deus em nós deve ser vista e testemunhada através daqueles que nos vêem e observam.
 O mendigo era alguém sem prestígio social. Ele era uma pessoa sem o mínimo respeito dentro do seu contexto. No entanto, era alguém em que as pessoas reparavam porque, para falar mal dos outros o povo repara! O mendigo não era ninguém, não tinha nenhum respeito, mas agora vira destaque.

“8  Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas?”,

As pessoas queriam saber quem tinha feito isso na vida dele. Os seus vizinhos e conhecidos que talvez nunca tivessem se interessado pela vida dele agora reconhecem que algo novo tinha acontecido na sua vida e esse algo foi extremamente positivo, causando mudança na sua condição de viver e também causou curiosidade nas pessoas de saber quem foi o autor dessas transformações.
Quando mudanças reais acontecem na nossa vida mudando a nossa situação, a dimensão disso impacta ou deveria impactar outras pessoas de uma forma intensa.
Jesus foi Glorificado por isso. Não foi o tanque de Siloé, não foi a fitinha, foi Jesus.
Nós crentes não somos tão impactantes na sociedade porque não buscamos dar bom testemunho e glorificar a Deus. Muitas vezes, atribuímos o nosso sucesso e tudo o que temos como sendo mérito nosso.
Gente diferente que vive o que prega deve fazer o povo perguntar:
Não é este que espancava os filhos?
Não é esse que vivia bêbado e drogado pelas ruas?    
Não é esse que mentia para todo mundo?
Não é esse jovem que viva dando trabalho na escola?
Não é essa que tinha uma amante no serviço e todo mundo sabia?
Não é essa que vivia falando mal dos outros o dia inteiro?
Mas infelizmente, o que temos ouvido as pessoas falarem dos crentes e isso:
­- Mas ele não se converteu e ainda continua bebendo?
- Ele não disse que agora é crente, mas continua batendo na mulher?
- Aquela mulher que está traindo o marido não disse que tinha se convertido?
Precisamos não só falar, mas viver o evangelho de Cristo com firmeza para que as pessoas vejam em nós, mudanças não da boca para fora, mas de atitude.
Que Deus nos ajude para que deixemos de ser teóricos, mas sermos práticos.


Conclusão

Jesus se preocupa com Pessoas. Ele se interessa por você apesar das suas limitações, Ele te faz ver possibilidades onde não existem, e  Ele   Gera mudanças em você que devem impactar as pessoas do seu convívio.













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