Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os. perdoou em Cristo" (Efésios 4:32).
Quando nós ou alguém a quem
amamos é ferido, as nossas mentes podem ser dominadas por pensamentos de
vingança. Mas nós nunca poderemos "acertar as contas". O Dr. Lewis
Smedes, um professor de teologia, escreveu longamente a respeito do perdão, dizendo:
"A vingança nunca iguala a
pontuação, pois as pessoas magoadas nunca calculam os danos pela mesma
matemática. O perdão é a única maneira de parar o ciclo de dor injusta que
remói na sua mente".
Essa visão ajuda-nos a
compreender porquê Paulo escreveu com insistência:
"Livrem-se de toda amargura, indignação e ira ... bem como de toda
maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se
mutuamente, assim como Deus os. perdoou em Cristo" (Efésios 4:31-32).
Paulo sabia que um espírito de
perdão era essencial para a sobrevivência espiritual dos crentes em Éfeso. Seu
apelo estava baseado no perdão que Deus lhes outorgara.
Perdoar não significa esquecer,
desculpar ou abrandar as coisas. Mas quando perdoamos quebramos o círculo da
vingança e criamos uma nova possibilidade e justiça, libertando-nos do passado
injusto. Perdoar é a tarefa mais difícil e o maior risco do amor. Perdoar
significa dançar conforme o bater do coração perdoador de Deus. É subir ao cume
mais alto da onda do amor. Perdoar é libertar um preso e descobrir que o
prisioneiro era você.
A vingança nos aprisiona; o perdão nos liberta.
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