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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vingando-se?





Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os. perdoou em Cristo" (Efésios 4:32).

Quando nós ou alguém a quem amamos é ferido, as nossas mentes podem ser dominadas por pensamentos de vingança. Mas nós nunca poderemos "acertar as contas". O Dr. Lewis Smedes, um professor de teologia, escreveu longamente a respeito do perdão, dizendo: "A vingança nunca iguala a pontuação, pois as pessoas magoadas nunca calculam os danos pela mesma matemática. O perdão é a única maneira de parar o ciclo de dor injusta que remói na sua mente".
Essa visão ajuda-nos a compreender porquê Paulo escreveu com insistência:

"Livrem-se de toda amargura, indignação e ira ... bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os. perdoou em Cristo" (Efésios 4:31-32).

Paulo sabia que um espírito de perdão era essencial para a sobrevivência espiritual dos crentes em Éfeso. Seu apelo estava baseado no perdão que Deus lhes outorgara.
Perdoar não significa esquecer, desculpar ou abrandar as coisas. Mas quando perdoamos quebramos o círculo da vingança e criamos uma nova possibilidade e justiça, libertando-nos do passado injusto. Perdoar é a tarefa mais difícil e o maior risco do amor. Perdoar significa dançar conforme o bater do coração perdoador de Deus. É subir ao cume mais alto da onda do amor. Perdoar é libertar um preso e descobrir que o prisioneiro era você.

A vingança nos aprisiona; o perdão nos liberta.

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