“Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de
Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade”. (1 Rs 17.24).
O profeta Elias foi um homem
semelhante a nós, sujeito às mesmas fraquezas. Sentiu medo. Fugiu das ameaças.
Pediu para morrer. Pensou em desistir. Por outro lado, esse homem andou com
Deus, foi ousado, confrontou as fortalezas do mal, enfrentou a fúria de um rei
perverso e exortou uma nação apóstata a voltar-se dos ídolos para Deus. Elias
orou, e os céus fecharam suas comportas. Elias voltou a orar, e Deus
multiplicou a farinha e azeite da viúva. Elias orou, e a morte bateu em
retirada. Elias tornou a orar, e fogo do céu caiu sobre a terra. Elias subiu ao
cume do monte Carmelo para clamar a Deus, e as torrentes restauradoras caíram
abundantemente depois de mais de três anos de seca.
Uma cena é marcante na vida desse profeta. A viúva de Sarepta, ao
receber o filho ressuscitado por intermédio de Elias, disse: “Nisto conheço agora que tu és homem de Deus
e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade”.
Uma coisa é proferir a Palavra de Deus; outra bem diferente é ser "Boca
de Deus". Não basta ser um eco, é preciso ser uma voz. Não basta pronunciar
a Palavra de Deus, é preciso ser boca de Deus! Elias pregava aos ouvidos e
também aos olhos. Elias falava e fazia. Suas obras testificavam suas Palavras.
Sua mensagem era pronunciada com unção e na virtude do Espírito Santo.
Mais do que nunca precisamos
hoje de pregadores que sejam boca de Deus! Esse é o desafio para mim e para
todos nós!
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