“SENTADOS JUNTO AOS rios de Babilônia chorávamos,
lembrando de Jerusalém. Pendurávamos os nossos instrumentos musicais, as harpas
e as liras, nos galhos dos salgueiros.”.Salmo 137:2
O
cativeiro babilônico foi amargo. O rei da Babilônia invadiu Jerusalém, destruiu
a cidade, saqueou o templo e levou cativo o povo. Em terra estranha, o povo se
entregou a uma apatia coletiva, ao declarar:
“As margens dos rios da Babilônia, nós nos
assentávamos”. (v.1).
Não
havia reação nem sonhos. Não havia planos nem esperança, mas
apenas uma acomodação de dar sono.
Eles
também se renderam a um desespero mórbido: “e chorávamos”. Não se assentaram para reconhecer seus pecados nem
para traçar um plano de libertação. Sentaram-se apenas para chorar, para dizer
que a crise era permanente, que o problema era insolúvel, que a situação era
irremediável. Mais que isso, eles entregaram a uma tristeza incurável: “lembrando-nos de Sião”.
Eles
deixaram de viver o presente. Deixaram de orar pela paz da cidade onde estavam
agora, porque moravam no passado, ruminando lembranças. Deixaram de influenciar
o território em que estavam habitando porque viviam apenas de lembranças.
O
resultado dessas atitudes é que eles dependuraram suas harpas nos salgueiros,
às margens dos rios da Babilônia. Só entoavam os cânticos de Sião em Sião. Só
cantavam diante de circunstâncias favoráveis.
É tempo de cantar ao SENHOR, pois
ele inspira canções de louvor mesmo nas noites escuras!
Nenhum comentário:
Postar um comentário