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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

DEPENDURANDO AS HARPAS.




 
“SENTADOS JUNTO AOS rios de Babilônia chorávamos, lembrando de Jerusalém. Pendurávamos os nossos instrumentos musicais, as harpas e as liras, nos galhos dos salgueiros.”.Salmo 137:2



O cativeiro babilônico foi amargo. O rei da Babilônia invadiu Jerusalém, destruiu a cidade, saqueou o templo e levou cativo o povo. Em terra estranha, o povo se entregou a uma apatia coletiva, ao declarar:
“As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos”. (v.1).
Não havia reação nem sonhos. Não havia planos nem esperança, mas apenas uma acomodação de dar sono.
Eles também se renderam a um desespero mórbido: “e chorávamos”. Não se assentaram para reconhecer seus pecados nem para traçar um plano de libertação. Sentaram-se apenas para chorar, para dizer que a crise era permanente, que o problema era insolúvel, que a situação era irremediável. Mais que isso, eles entregaram a uma tristeza incurável: “lembrando-nos de Sião”.
Eles deixaram de viver o presente. Deixaram de orar pela paz da cidade onde estavam agora, porque moravam no passado, ruminando lembranças. Deixaram de influenciar o território em que estavam habitando porque viviam apenas de lembranças.
O resultado dessas atitudes é que eles dependuraram suas harpas nos salgueiros, às margens dos rios da Babilônia. Só entoavam os cânticos de Sião em Sião. Só cantavam diante de circunstâncias favoráveis. 
É tempo de cantar ao SENHOR, pois ele inspira canções de louvor mesmo nas noites escuras!

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