“Foi-me bom ter eu passado pela aflição,
para que aprendesse os teus decretos”. (Sl 119:71).
Muitas
pessoas se desesperam a ponto de dar cabo da própria vida ao passarem pelo vale
do sofrimento. Há sofrimentos físico mentais, emocionais e espirituais. Há
dores na alma piores do que ter a carne açoitada pela doença.
Não
poucas pessoas revoltam-se contra Deus. Em vez de ser como a cera, que se
derrete ao sol, são como o barro, que
endurece ainda mais quando exposto ao calor. O sofrimento deve nos instruir, em vez de nos destruir. Deve- nos tomar pela mão e nos ensinar a viver com mais
sensibilidade e sabedoria, em vez de
nos enclausurar na masmorra da mágoa e
do ressentimento.
O rei Davi disse:
“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”.
O sofrimento é pedagógico, pois até mesmo Jesus aprendeu a obediência pelas
coisas que sofreu (Hebreus 5.8). É preciso deixar claro, porém, que nem todo sofrimento é fruto de um pecado específico ou de um castigo.
O homem que nasceu cego estava sofrendo não por causa do seu pecado ou por
causa pecado de seus pais, mas para que nele se manifestasse a glória de Deus (Jo
9.1-9).
A enfermidade de Lázaro não era para a morte, e sim para a glória de Deus (Jo 11.4).
Neste mundo, passamos por aflição, e
importa que entremos no reino de Deus através de muitas tribulações (At 14.22).
Por isso, podemos nos gloriar nas próprias
tribulações, sabendo que
a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança (Rm 5.3,4).
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