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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O SOFRIMENTO NOS ENSINA.




“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”. (Sl 119:71).

Muitas pessoas se desesperam a ponto de dar cabo da própria vida ao passarem pelo vale do sofrimento. Há sofrimentos físico mentais, emocionais e espirituais. Há dores na alma piores do que ter a carne açoitada pela doença.
Não poucas pessoas revoltam-se contra Deus. Em vez de ser como a cera, que se derrete ao sol, são como o barro, que endurece ainda mais quando exposto ao calor. O sofrimento deve nos instruir, em vez de nos destruir. Deve- nos tomar pela mão e nos ensinar a viver com mais sensibilidade e sabedoria, em vez de nos enclausurar na masmorra da mágoa e do ressentimento.
O rei Davi disse:
 “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”.  

O sofrimento é pedagógico, pois até mesmo Jesus aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hebreus 5.8). É preciso deixar claro, porém, que nem todo sofrimento é fruto de um pecado específico ou de um castigo. O homem que nasceu cego estava sofrendo não por causa do seu pecado ou por causa pecado de seus pais, mas para que nele se manifestasse a glória de Deus (Jo 9.1-9).
A enfermidade de Lázaro não era para a morte, e sim para a glória de Deus (Jo 11.4). Neste mundo, passamos por aflição, e importa que entremos no reino de Deus através de muitas tribulações (At 14.22). 
Por isso, podemos nos gloriar nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança (Rm 5.3,4).

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