“enquanto eu tiver vida em mim, o sopro de Deus em
minhas narinas, os meus lábios não falarão maldade, nem a minha língua
pronunciará engano. (Jó 27:3,4)
A
vida é feita de decisões. O que importa não é o que ouvimos nem o que sentimos,
mas o que de fato fazemos. James Hunter, em seu livro O monge e o
executivo, diz que não somos o que falamos, mas o que fazemos.
Jó,
mesmo cercado de maldição, curtindo dor cruel, falido e incompreendido pela
mulher e pelos amigos, tomou uma decisão radical na vida: guardar seus
lábios da injustiça e sua língua do engano enquanto vivesse.
Quem
domina sua língua domina o corpo todo. O problema é que Jó estava sendo
covardemente acusado de crimes que não havia praticado, de pecados que não
havia cometido. Jó fora esmagado por situações adversas e ferido por palavras
impiedosas. A tendência natural era reagir com artilharia pesada. Era devolver
o troco com violência ainda mais afiada. Mas esse homem reto aos olhos de Deus
preferiu ser irrepreensível diante dos homens. Decidiu guardar a porta de seus
lábios e vigiar suas palavras.
Lábios
injustos e língua enganosa são coisa abominável para Deus. São fontes que
poluem, espadas que ferem, armas de morte.
Nós
também precisamos tomar a decisão de usar nossa língua apenas para falar a
verdade, e falar a verdade em amor. Nossa língua precisa ser uma fonte de vida,
e não uma cova de morte; medicina para os doentes, e não veneno que mata.
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